• POR SI, POR SANTO ILDEFONSO
  • PELO FIM DA DEGRADAÇÃO, POR SI, POR SANTO ILDEFONSO
  • PELO FIM DA INACTIVIDADE, POR SI, POR SANTO ILDEFONSO
  • PELO RESPEITO, PELOS CIDADÃO, POR SI, POR SANTO ILDEFONSO
  • POR MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA, POR SI, POR SANTO ILDEFONSO

Comunicado face ao exposto pelo deputado Abílio Santos

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Face ao exposto, na última reunião da Assembleia de Freguesia de Santo Ildefonso, que acontecu no passado dia 16 Junho, apresentado pelo Sr. Abílio Santos, na nossa óptica carece de esclarecimentos devidos ao que foi proferido pelo referido deputado na mesma reunião:

Em 1º lugar, gostava de referir que nada nos move, moveu ou moverá no que concerne à pessoalização a que o referido deputado se diz vítima;

Em 2º lugar, gostava de informar que o nosso Blogue apenas se preocupa com a crítica política e a respectiva apresentação de factos que ocorrem na Freguesia;

Em 3º lugar, não foi, não é, nem será nossa intenção atingir a honorabilidade no que toca ao bom nome de qualquer deputado que tem assento nesta Assembleia;

Se o referido deputado, Abílio Santos, se sentiu melindrado de alguma forma resta-nos apresentar o nosso pedido público de desculpas, pois consideramo-nos pessoas sérias e respeitadoras do próximo (os textos citados na referida Assembleia foram retirados do blogue como prova das nossas boas intenções);

Em 4º lugar, gostaríamos de informar Sr. Abílio Santos que, o nosso blogue se encontra disponivel para publicar o seu direito de resposta, se considerar pertinente conforme o espírito da lei.

Para terminar, fazemos votos que com esta atitude possamos escrever mais uma pagina na dignificação da arte de fazer politica.

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O abandono ao Jardim do Marquês

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É com grande tristeza que a maior parte dos que cresceram na nossa freguesia de Santo Ildefonso, ou mesmo nas vizinhas Paranhos e Bonfim, olham para o Jardim do Marquês de Pombal, mais conhecido por todos apenas como Jardim do Marquês, sito na praça com o mesmo nome, um espaço que outrora foi de alegria e sorrisos de crianças e jovens, de casais de namorados, dos mais velhos que ali passavam o tempo, de espectáculos no coreto de ferro que a população ofereceu à cidade, mas que hoje é uma sombra daquilo que foi e está definitivamente atirado para o abandono e a degradação.

Esta situação começou no início do novo milénio e agravou-se com o início das obras do Metro do Porto, que fez com que muito mudasse. Os plátanos que rodeavam o jardim foram reduzidos em número, o enorme lago que fazia as delícias das crianças, com os seus peixes dourados, foi substituído por um bem mais pequeno, a fonte deixou de estar ligada, as flores que antes enchiam os canteiros desapareceram e até as casas de banho públicas do local passaram a estar sempre encerradas. Perante um cenário destes, o jardim passou a ser apenas um local de passagem e não de estar e é apenas frequentado pelos idosos, que o aproveitam para os seus jogos entre amigos.

Mas até aqui há algo a apontar. Existem no recinto um espaço coberto fechado, sem qualquer actividade desenvolvida pela Camara Municipal do Porto, um espaço que podia muito bem estar disponível aos mais velhos que esteja calor ou frio, chuva ou vento, têm que enfrentar os designios do tempo quando podiam gozar dos seus momentos de lazer protegidos. Mas não, no entender de quem manda, é melhor que o espaço não sirva para ninguém, apenas para os bichos, do que dar-lhe uma utilidade tão válida como proporcionar algum abrigo a quem gosta de estar no Jardim do Marquês em convívio.

Mas começa a ser comum na nossa freguesia (neste caso o local é partilhado também pelas de Paranhos e Bonfim) a falta de acção para resolver a degradação e a destruição de espaços públicos tão importantes para a vida da cidade. O Sr. Presidente Wilson Faria prefere pavonear-se pelas zonas bonitas e arranjadinhas de Santo Ildefonso, dizendo que estão assim porque tem uma excelente relação com a Câmara Municipal do Porto, em vez de fazer pressão sobre a mesma para resolver os reais problemas. Aqui, neste caso, até o podia fazer em grupo, com os seus congeneres das freguesias que partilham o espaço, pela velha lógica da união faz a força, mas não… Tem mais com que se preocupar, como a preparação para o filho tomar a Junta de “assalto” nas próximas eleições.

Para nós é claro, o Jardim do Marquês precisa de uma intervenção urgente para que volte a tornar-se num espaço aprazivel para todos… 

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Festas sanjoaninas em Santo Ildefonso. Onde está o programa?

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As Festas de S. João na Freguesia da Vitória vão decorrer entre 12 a 29 Junho, com um programa que inclui desporto, sardinhada, uma rusga e muita música para dançar. Promovidas pela Junta de Freguesia, as festas são já uma tradição no centro histórico da cidade, fomentando o convívio típico desta época. Os Bailes populares têm como palco a Cardoaria a cargo dos grupos Banda Horiza, Banda Norte, Bandalusa, Revelação, Diapasão, Pontofixo. A rusga da Vitória desfilará no dia 26 participando no concurso de rusgas promovido pelo município.

Qual o programa de festas Sanjoaninas na Junta de Santo Ildefonso? Os Fregueses gostariam de saber Sr Wilson...
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Reflexões

Junta de Freguesia de Sto.Ildefonso
Será que neste País não existe uma entidade que fiscalize todas estas situações?

"Coisas normais", "casos sem importância", "pequenas ilegalidades", enfim, um sem número de casos, que mais diria um sem número de irresponsabilidades, que afectam cada vez mais a nossa Freguesia. É que, enquanto se prepara uma mudança e as novas estratégias (apenas políticas), alguém fica para trás e no caso, Santo Ildefonso e a Cidade.

É lamentável que se veja assim, o funcionamento daquele que deveria ser o órgão executivo mais próximo da população.

Será que é para isto que os nossos políticos são eleitos?

Será que são estas as responsabilidades que assumem solene e publicamente?

Não terão por ventura mais nada para fazer, a não ser denegrir ainda mais a imagem da freguesia e por consequência da Cidade, com estes "entra e sai", como se de um jogo se tratasse?

Alguém com bom senso ponha mãos nestas situações!

Já chega de arrogância e "passeios alegres".

Uma Junta de Freguesia não se pode "vender" a um número de residentes, aqueles que ainda têm algum poder de compra, e esquecer por completo quem mais precisa. Muito há para fazer, mas sem vontade de desempenhar os lugares que ocupam, parece-me que, ou isto leva uma reviravolta, ou então "iremos ter mais do mesmo".

Um bem haja para todos aqueles que desejam ver SANTO ILDEFONSO no lugar que merece. Por SI!

Emanuel Santos
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Reclamação arquivada... Resposta Pública

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"O edifício na Rua de Fernandes Tomás (Porto) que serve de acesso à estação do metro do Bolhão será reconvertido. A fachada do prédio contíguo à Capela das Almas e ao centro comercial Porto Plaza está degradada, e nem as telas publicitárias colocadas pela Empresa do Metro conseguem disfarçar as más condições do espaço usado pelos utentes.

Há três anos que estão prometidas obras de requalificação do imóvel, mas o início da empreitada tem sido adiado. A Metro teve de aguardar pelo licenciamento municipal e pela construção do centro comercial (parte do edifício ficará num terreno cedido pelo promotor do Porto Plaza à Câmara). O primeiro concurso público para edificar o prédio, lançado em 2007, foi anulado por ter apenas um concorrente. Mas, após um segundo concurso que atraiu mais empresas, será possível concretizar o projecto de Souto Moura. O desenho do Edifício Camélias assemelha-se ao da estação da Trindade.

A empreitada, já adjudicada à sociedade Alexandre Barbosa Borges por 530 mil euros, prevê a construção de uma nova fachada revestida a azulejo. O átrio, onde se encontram as escadas e os elevadores de acesso à estação subterrânea, será beneficiado, prevendo-se a abertura de casas-de-banho. As paredes interiores também serão revestidas a azulejo. No piso superior ficarão salas técnicas. O prazo de intervenção é de cinco meses."

In JN (Porto) de 15/04/2010

A reflexão de hoje, será muito breve.

Apenas partilho com vocês esta notícia, para mais uma vez, vos mostrar a "incompetência" e "desinteresse total" por parte do executivo da Junta de Freguesia.Na última e famosa assembleia de freguesia, o Sr. presidente "muito indignado", informou que fez uma reclamação para a empresa "Metro do Porto", reclamando o estado em que se encontra a passadeira provisória bem como o próprio edifício, apelidando-o de "mamarracho" ou coisa do género!Recebeu como resposta: "... a empresa Metro do Porto regista a sua reclamação ...". E assim ficou sereno à espera de uma resposta.Acha o Sr. Presidente que uma empresa como a Metro do Porto, não terá mais nada que fazer, senão responder a reclamações sem fundamento nenhum, uma vez que a obra já foi adjudicada?

Não deveria o Sr. Presidente estar informado sobre estas obras de requalificação?

Não obteria a informação da notícia hoje publicada no JN, junto dos Serviços Técnicos da Câmara do Porto?

Não haverá mais nada para fazer de produtivo numa Junta de Freguesia em vez de perder tempo e gastar dinheiros públicos desnecessáriamente? (Sim, porque uma reclamação custa dinheiro!!!)Mais perguntas ficarão por fazer, mas Sr. presidente, a resposta à sua reclamação chegou hoje publicamente, e quem sabe, talvez o veja por lá no dia da inauguração, a bater palmas e com um pouco de sorte, ainda fica na fotografia para a prosperidade!

Emanuel santos
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Lei da Rolha ou Castração Social?


Caros Fregueses,

Não sei se sentiam já saudades das minhas análises mas eu já sentia saudades de me dirigir a vocês.

Os assuntos que hoje me trazem aqui prendem-se com várias medidas relativas ao mesmo tema –  inibição de comunicação entre os fregueses. Quando Santana Lopes no Congresso do PSD se dirigiu no seu discurso ao simples facto de nem tudo ter que sair para a comunicação social sob pena de ser mal-interpretado e descontextualizado a comunicação social fez soar o alarme... Estávamos a ser sujeitos à Lei da Rolha.. Não se podia comunicar, estávamos a restringir a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão e inclusivamente a liberdade individual.

Que nome dar então ao que se passa actualmente na Junta de Freguesia de Santo Ildefonso? Os fregueses que me estão a ler até podem ser funcionários da dita Instituição e se sim, eu pergunto: estão a rever-se nesta situação? Acham justo que as pessoas não possam dentro do edifício onde trabalham cumprimentar cidadãos que conhecem, que cumprimentam na rua simplesmente porque se pode tratar de pessoas que a Nobreza tem como persona non grata? Os funcionários da Junta não estão autorizados a saudar elementos externos ao aparelho!!! Eu considero isto gravíssimo!

Neste capítulo insere-se também uma polémica que se prende com a existência de câmaras de filmar dentro do edifício da Junta sendo que essas imagens são visionadas durante o horário de expediente. Foi porventura pedido aos funcionários que assinassem uma autorização ou chocará esta medida com a Lei da Protecção de Dados? Servirá esta medida para zelar pela segurança do edifício e seus funcionários ou para saber o que eles fazem enquanto estão lá dentro? Se isto não é uma medida tirânica não sei que outro nome se lhe pode dar. Já para não falar na questão da transparência, se a Junta não tem nada a esconder, porque sente necessidade de vigiar os seus funcionários? Há muita gente no desemprego e se quem lá está não cumpre existem duas soluções possíveis: ou são despedidas ou recolocadas. Mas se não há verbas para a Juventude nem para a manutenção da 7ª Esquadra, de onde aparecem as verbas para o sistema de vigilância e onde é que o seu carácter prioritário está explicado?

Se há transparência, coerência e rectidão na Junta, porque é que as datas das Assembleias só são publicadas no edital e não o são por exemplo no site? Um site fica muito caro meus amigos e se não tem utilidade, para mim passa a ser desperdício e quando reaplicadas essas verbas talvez pudéssemos estar aqui agora a reflectir sobre o bom desempenho da Junta. Que eu saiba ela é de todos e não de um, logo todos deveriam poder assistir às Assembleias e participar no tempo que é seu por direito consagrado. Se há transparência porque não abrir os portões do feudo e deixar a plebe eleitora assistir ao desempenho da sua classe reinante?

Ainda nesta categoria, hoje apetece-me interpelar… Porque não tornar público o orçamento, porque não tornar público o plano de actividades ou os critérios aplicados aos subsídios distribuídos, qual a finalidade e eventual retorno dos mesmos?

Tudo isto são para mim perguntas sem resposta imediata ou quem sabe com ausência total de resposta. Não se compreende que em pleno século XXI se castre, se imponha, se limite, se oculte informação importante - caso não se lembrem o que paga tudo isto são os nossos impostos – em última análise todos os (poucos) trabalhadores desta sociedade subsidio-dependente.

Foi nesta proposta que votaram?

É assim que querem a VOSSA Freguesia?

É aqui que querem fazer vida?

É aqui que querem criar os vossos filhos?

São em última instância estes os valores que lhes querem transmitir?

Estão a vender-se hoje a um poder que amanhã pode não existir mas vocês terão que pagar a vossa quota na mesma não se esqueçam disso.

Questionem, procurem respostas mas acima de tudo construam ou ajudem a construir soluções só  assim vão conseguir chegar mais longe. 

O meu papel é alertar, dar voz aos problemas, tirá-los do anonimato através das palavras. O vosso é analisar, procurar alternativas, agir.

Nunca se esqueçam que a Freguesia de Santo Ildefonso é de quem lá mora, de quem lá vive, de quem lá trabalha e de mais ninguém.

Deixo-vos com mais este momento de reflexão.

Até breve,

Luisa Vaz

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Santo Ildefonso precisa de ter Futuro


Basta olharmos para a Nossa Freguesia e vemos uma realidade e um futuro negro que se delinea, neste cada vez mais Feudo Faria, com passagem quase assegurada de pai para filho, com compadrios partidários, com a devassidão nesta política cada vez mais obscura. Sente-se a tristeza em quem vive em más consições, em necessidades, na degradação, a falta de segurança depois da desactivação da 7ª Esquadra da PSP e do aumento da prostituição e da criminalidade, o desrespeito pelas gerações mais jovens, uns apelidados de vãndalos, outros porque ficaram sem fundos para as suas actividades, outros porque não podem fazer as tão necessárias visitas de estudo para a aquisição de novas experiências, a destruição de parque urbano mais tradicional, o desrespeito pelo sossego de quem habita em zonas mais centrais, o desaparecimento de actividades culturais, a falta de acção, enfim, sente-se que Santo Ildefonso está entregue “aos bichos”. E que Futuro se pode esperar perante esta situação?

Se tudo continuar como está, Santo Ildefonso terá uma realidade bastante oprimida daqui a uns anos, será uma freguesia fantasma, em que apenas as ruas percorridas pelos turistas serão tratadas e bonitas, mas mesmo assim, só na fachada, como já acontece nalguns sítios; uma zona da cidade do Porto sem pessoas, sem habitantes, despovoada, porque os jovens de hoje não vão querer viver numa freguesia que os desprezou, porque os mais carênciados procurarão outros sítios onde tenham mais apoio, porque muitos terão que sair devido à degradação das suas casas e das ruas onde moram, porque outros irão embora por se verem impedidos de sair à rua depois das 22 horas e por se sentirem inseguros; uma freguesia com o património cada vez mais degradado e destruido; um buraco cultural sem fim… Nós não queremos este Futuro para Santo Ildefonso e temos a certeza que você, caro freguês, também não.

É preciso lutar para acabar com a apatia deste Executivo bafiento, liderado pelo Presidente Wilson Faria, cheio de maus vícios de governação, que pensa mais no bem-estar dos familiares e amigos, do que nos fregueses, que faz alianças escondidas de todos para manter o poder.

Por SI, Por Santo Ildefonso estamos a lutar, porque são necessárias medidas de apoio aos jovens, para que ocupem os seus tempos livres com actividades que os estimulem, como o desporto, ou a cultura, o que este Executivo lhes negou; são essenciais parcerias e medidas de apoio aos idosos, muitos em situações precárias; são imperativas acções de fixação de população na freguesia, para que esta não se desertifique como a maior parte das freguesias das grandes cidades; são fundamentais pressões junto de quem manda e das entidades competentes para combater a insegurança, a degradação, a destruição do património; são necessárias as cooperações com instituições não governamentais e com as colectividades para dar mais apoio e tempo a quem precisa; estas são algumas das nossas metas…

No Futuro, queremos uma Freguesia de Santo Ildefonso povoada, segura, motivada, com vida, com cultura, com a felicidade de outrora, com condições básicas de vida acessíveis a todos, com uma forte ligação aos fregueses, em que ninguém seja excluído de apoios, em que ninguém se sinta um cidadão de segunda. Não depende só de uma Junta de Freguesia tornar esta realidade possível, mas essencialmente dela, porque se quem governa for incansável, lutador, vanguardista até, tudo isto e muito mais é possível.

Nós somos assim, por SI, por Santo Ildefonso…

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O burgo de Santo Alifon


Santo Alifon é a grafia antiga de Santo Ildefonso.Por burgo de Santo Ildefonso devemos entender o local onde se ergue a actual igreja paroquial de Santo Ildefonso, incluindo as áreas da vizinhança, espaço que antigamente, também era conheciado pelo "arrabalde de Santo Ildefonso".

Em tempos remotos, no exacto local onde, no século 18, se construiu o templo actual, existiu uma pequena ermida dedicada a Santo Alifon, de cuja fundação nada se sabe , em concreto, mas que já existia, pelo menos, no século 12, pois há notícias de que teria sido consagrada pelo bispo D. Pedro Pitões que governou a diocese entre 1146 e 1152.

A capela, naqueles tempos antigos, ficava "... fora de portas junto ao lugar do Pinheiro, que antes se chamava sítio de João Ramalde, á entrada da antiga estrada que dava para Penafiel e Vila Real, da parte de fora da muralha Fernandina, sensivelmente em frente á porta de cima de vila, assim chamada por dar acesso directo á artéria com aquela designação, ainda existente.
Aquela velha estrada viria a transformar-se, no interior da cidade, na Rua de Santo Ildefonso dos nossos dias, já assim mencionada num documento de 1542 como uma estirada artéria que ia, e ainda vai, até Mija velhas, sítio que depois se denominou Poço das Patas e mais tarde Campo da Feira do Gado..." e que é actualmente o Campo 24 de Agosto.

A Rua de Santo Ildefonso teve ainda outras designações. Em 1362 chamava se Rua Direita de Santo Ildefonso. Em 1846 aparece com o nome de Rua de 23 Julho, em memória da renhida batalha que durante o cerco do Porto se travou naquele dia de 1832 na Ponte de Ferreira, em Valongo. Mais tarde voltou a ser somente, Rua de Santo Ildefonso. Ainda no tempo da ermida, da ermida, o espaço que lhe ficava na frente tinha a designação de Largo de Santo Ildefonso. Ainda era assim em 1839. Só depois desse ano é que o referido rossio foi integrado na Praça da Batalha.
Durante o cerco do Porto, quando a certa altura a cidade foi invadida por um devastador surto de peste, muitas famílias abandonaram as residências que possuíam nas ruas mais centrais do burgo e refugiaram - se no alto de Santo Ildefonso, por ser sítio arejado e todo dia batido pelo sol, sendo portanto mais saudável.

O padre Patrício, que escreveu bastante sobre o Porto, asseverava num dos seus escritos o alto da Santo Ildefonso era pela sua elevação acima do nível do mar, um dos retiros para onde os antigos habitantes do Porto iam a passeio pois ficava fora das muralhas e tinha a aformoseá - lo um souto de carvalhos...

Em 1727 um visitador foi inspeccionar a velha ermida e achou - a em ruínas. Para substituir a antiga ermida, que deve ter sido um belíssimo exemplar de arte românica, foi construído o actual templo. As obras começaram em 1727 mas só trinta anos depois a nova igreja, ainda incompleta, foi aberta ao culto. Quando no sec. 19, a Câmara do Porto, ordenou que os cruzeiros que havia espalhados por várias ruas da cidade fossem retirados dos locais onde se encontravam, uma boa parte deles foram recolhidos no adro da Igreja de Santo Ildefonso.Estas mudanças dos cruzeiros fizeram - se contra os protestos dos moradores dos locais onde eles se encontravam que os queriam junto de si com o argumento de que «os cruzeiros são nossos, são da povoação do povo...» Mas lá foram ficando no adro da igreja onde foram em, 1869, todos solenemente benzidos.
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A 7º Esquadra faz falta... E com Urgência!


É pertinente pensar na noite das ruas de Santo Ildefonso agora que o tempo mais quente se aproxima, uma noite que afasta os fregueses dos passeios que antes se podiam dar sem grandes preocupações, mas que de há algum tempo para cá se tornaram quase impossíveis... Porquê? Porque onde antes as famílias podiam andar, há agora um sem fim de problemas, que se irão agravar com o encerramento da Esquadra do Paraíso.

Basta sair à rua depois das 22 horas para encontrar uma realidade bastante preocupante para quem, como nós, gosta de Santo Ildefonso, um ambiente propício ao desenvolvimento de crime e outros delitos, que já estão instalados, sem qualquer controlo por parte da Polícia, principalmente com a diminuição do patrulhamento no local.

Basta percorrer as ruas da freguesia para encontrar prostitutas, muitas mesmo na rua da Junta de Freguesia, basta falar com quem tem que andar a pé na rua para ouvir relatos de assaltos diários, basta ler os jornais e ver o que de grave aqui se passa. E a situação vêm-se agravando. E o que faz o actual Executivo perante um momento como este? Nada!

É claro que sabemos que não faz parte das prerrogativas da Junta de Freguesia controlar a Polícia de Segurança Pública (PSP), nem mandar mais agentes para a rua, nem ser responsável pelo encerramento de uma esquadra, mas só directamente, porque se o Sr. Presidente Wilson Faria tivesse feito as pressões suficientes junto da Câmara Municipal do Porto, que inclusivamente é da mesma cor que o elegeu, junto do Comando da PSP, tentando obter reuniões e explicando as necessidades reais de Santo Ildefonso, até mobilizando os cidadãos no sentido de se manifestarem contra esta situação, ou, no mínimo, mostrasse preocupação, talvez as coisas não estivessem neste pé.

E pensar que esta esquadra foi modelo, que no final do ano 2006 se iniciou em Santo Ildefonso o projecto Polícia de Proximidade, uma das primeiras iniciativas deste género no país e uma das bandeiras do anterior executivo, comandado pelo mesmo presidente de agora, que consideramos uma mais valia para a garantia de segurança dos habitantes e comerciantes e agora é uma miragem no deserto da insegurança.
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